O Brasil dos Renans e
dos Sarneys
É o mesmo que ama o
futebol
O país que tem praia e
luz do sol
É o mesmo, onde alguns
não cumprem leis.
O Brasil onde o pobre
não tem vez
É o mesmo onde o rico
deita e rola
O país onde o povo pede
esmola
É o mesmo onde a
"Globo" manda em tudo
O Brasil onde o povo
vive mudo
E o povo correndo atrás
de bola.
O Brasil dos seus
grandes carnavais
É o mesmo que o povo
passa fome
O Brasil de prestígio e
de renome
É o mesmo, onde matam animais.
O país que destrói seus
matagais
É o mesmo que rouba sem
preguiça
Igualmente urubu sobre
a carniça
Assim fica o governo
sobre o povo
Entra ano, sai ano, e
nada é novo.
Eu não sei onde tá a
tal justiça.
Ê Brasil, para ti não
tem mais jeito.
Por você não derramo o
meu suor
É assim de pior para
pior
Vai ficando o povão
insatisfeito
Mesmo eu, esse ser tão imperfeito.
Não pretendo dar uma de
juiz
Mas às vezes você se
contradiz
Acoberta e esconde seus
ladrões
Diga aí meu Brasil, por
quais padrões.
Você quer que eu te
chame meu País.
-Henrique Brandão-
(Serra Talhada – 24/02/2013)