sábado, 2 de maio de 2015

FERIDAS












Tem um grito de dor atravessado
Na garganta da minha solidão
Tem um resto de orgulho pelo chão
E a revolta, de quem foi humilhado

Tem um prego furando o coração
Tem o medo dormindo do meu lado
O orgulho me deixa amordaçado
Pois quem fala de mais, perde a razão

O relógio marcando a hora certa
No meu peito a ferida semi-aberta 
Um conjunto de erros, meus e teus

Continuo esperando sempre alerta
Nosso amor, só milagre é que conserta
Desse jeito é melhor dizer: - Adeus!

-Henrique Brandão-
(Serra Talhada - 02/05/2015)

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