domingo, 24 de fevereiro de 2013

MEU PAÍS
















O Brasil dos Renans e dos Sarneys

É o mesmo que ama o futebol

O país que tem praia e luz do sol

É o mesmo, onde alguns não cumprem leis.

O Brasil onde o pobre não tem vez

É o mesmo onde o rico deita e rola

O país onde o povo pede esmola

É o mesmo onde a "Globo" manda em tudo

O Brasil onde o povo vive mudo

E o povo correndo atrás de bola.



O Brasil dos seus grandes carnavais

É o mesmo que o povo passa fome

O Brasil de prestígio e de renome

É o mesmo, onde matam animais.

O país que destrói seus matagais

É o mesmo que rouba sem preguiça

Igualmente urubu sobre a carniça

Assim fica o governo sobre o povo

Entra ano, sai ano, e nada é novo.

Eu não sei onde tá a tal justiça.



Ê Brasil, para ti não tem mais jeito.

Por você não derramo o meu suor

É assim de pior para pior

Vai ficando o povão insatisfeito

Mesmo eu, esse ser tão imperfeito.

Não pretendo dar uma de juiz

Mas às vezes você se contradiz

Acoberta e esconde seus ladrões

Diga aí meu Brasil, por quais padrões.

Você quer que eu te chame meu País.



-Henrique Brandão-

(Serra Talhada – 24/02/2013)

SEJA HUMILDE, VALE A PENA / NÃO CUSTA NADA, É DE GRAÇA

















Trate o outro com respeito

Seja justo e educado

Pois só será respeito

Se agires desse jeito

Vá atrás dos seus direitos

Nunca queira ganhar taça

Vá lá simplesmente e faça

Haja de forma serena

Seja humilde, vale a pena

Não custa nada é de graça.



Dê ajuda a quem precisa

Carinho a quem tá carente

Um abraço simplesmente

Uma saudade ameniza

Pois a vida não avisa

Ela simplesmente passa

Num mundo de fé escassa

Nenhuma fé é pequena

Seja humilde, vale a pena

Não custa nada é de graça.



Se um cão passa na rua

Pare o carro, dê passagem

Continue sua viagem

Como a vida continua

É uma vida como a sua

Que não merece trapaça

A diferença é a raça

Mas a atitude é plena

Seja humilde, vale a pena

Não custa nada é de graça.



Tenha Deus no coração

Faça o bem, não olhe a quem

Pois alguém fará também

Nos todos somos irmãos

Não deixe que a ambição

Transforme a vida em fumaça

E quem um irmão abraça

É Deus regendo esta cena

Seja humilde, vale a pena

Não custa nada é de graça.



-Henrique Brandão-

(Serra Talhada – 24/02/2013)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O VALOR DA MÃE DA GENTE



















Nossa mãe é a flor bela
Que enfeita o jardim do filho
Nem a lua é igual a ela
A nossa mãe tem mais bilho
Nos afaga e dá carinho
Nunca nos deixa sozinhos
É quase onipresente
Tem amor
imensurável
Talvez seja imaginável
O valor da mãe da gente.

Faz comida, dá abraço
Nos dá colo e cafuné
Deus montou traço por traço
Santa em forma de mulher
Me proteje em oração
Dá até seu coração
Tudo isso alegremente
Os seus braços me aquecem
Mas nem todos reconhecem
O valor da mãe da gente.

Se vejo um filho tratando
A mãe de forma agressiva
Vou logo me indignando
Com tal cena depressiva
Como pode um ser humano
Ser assim tão desumano
Chegando a ser deprimente
Se torna um'alma assassina
Perde a dádiva divina
O valor da mãe da gente.

Peço a Deus todos os dias
Proteja minha mãe querida
Que me dê sabedoria
E que retarde a partida
Se for me separar dela
Leve eu e deixe ela
Assim partirei contente
Poderei até sorrir
Pois só Deus sabe medir
O valor da mãe da gente.

-Henrique Brandão-
(Serra Talhada - 09/02/2013)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

ENCONTROS E DESENCONTROS


















Quando o brilho do olhar vestiu-se em luto

Uma lágrima rolou por minha face

Já não tenho sequer um atributo

Pra o fim que se deu no nosso enlace

Apaguei da memoria os seus gemidos

E também meus olhares atrevidos

Quando às vezes você se aproximava

Eu não sei em qual ponto do trajeto

Nós perdemos assim, tão por completo.

Esse amor que a gente cultivava.



Eu perdi a mulher que eu tanto amava

A mulher que eu amava me perdeu

Essa perda eu nunca imaginava

Não sei quem perdeu mais, se ela ou eu.

Só ficou seu perfume pela casa

A saudade queimando feito brasa

O orgulho tampando nossas vistas

Toda noite me vem à recaída

A angústia com a cama é dividida

Essa dor que é perversa e egoísta.



Me tornei esse ser tão pessimista

Orgulhoso, medroso e vulnerável.

E por mais que meu coração insista

Eu sequer voltarei a ser amável

Me contaram que ela às vezes chora

Do seu peito, tentou arrancar fora.

Esse amor que ela tem, mas foi em vão.

Eu também já pensei em esquecê-la

Mas não posso viver sem minha estrela

Desse jeito, o culpado é o coração.



Mergulhado num mar de solidão

Velejando no barco da saudade

Dois amantes sofrendo sem razão

Só por causa de orgulho e vaidade

Decidi, vou tomar uma atitude.

Sendo assim, pode ser que ela mude.

E me aceite de volta novamente

Esquecendo as besteiras do passado

E vivendo de novo lado a lado

Com certeza será bem diferente.



-Henrique Brandão-

(Serra Talhada - 18/02/2013)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ARNAUD RODRIGUES É DE SERRA TALHADA, Por DIEGO CARVALHO





Poucos sabem, mas o mestre Arnaud Rodrigues é natural de Serra Talhada. Esse grande homem além de ser Poeta, compositor musical, redator, humorista e artista. Tem uma grande bagagem cultural, ele foi um dos fundadores do grupo Baiano e os Novos Caetanos, fazendo parceria com o Chico Anísio,  esse homem  também descobriu o artista Dede que trabalha no programa do Didi na rede globo, além de descobrir o artista ´´Timaia`` orientando-o  na sua carreira, chegando até  a escolher o seu nome artístico. Sendo assim, meus amigos e amigas é uma vergonha saber que o povo serra-talhadense não dá valor a sua cultura, enquanto outros estados enriquecem no aspecto cultural, financeiro, turístico usando o nome dos nossos artistas como Arnaud Rodrigues e Lampião. Por fim, meus amigos compartilho com vocês uma música desse grande artista, nessa música ele está fazendo uma critica politica a ditadura, a musica é um pouco antiga, mas tem muito conteúdo.

Carreira

Televisão

·         1975 - Azambuja & Cia (seriado) .... Bililico
·         1982 - Lampião e Maria Bonita (minissérie) .... motorista (participação especial)
·         1983 - Pão Pão, Beijo Beijo (telenovela) .... Soró
·         1983 - Bandidos da Falange (minissérie) .... Gaguinho
·         1984 - Partido Alto (telenovela) .... Mr. Soul
·         1985 - Roque Santeiro (telenovela) .... Cego Jeremias

 

Cinema

·         1971 - O Doce Esporte do Sexo
·         1973 - Uma Negra Chamada Tereza
·         1984 - A filha dos Trapalhões
·         1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oróz

 

 Discografia

·         1970 - Sound & Pyla (LP)
·         1970 - Tilim - Trilha Sonora da Telenovela (LP)
·         1974 - Murituri (LP)
·         1974 - Baiano & Os Novos Caetanos volume 1 (LP)
·         1975 - Baiano & Os Novos Caetanos volume 2 (LP)
·         1976 - O Som do Paulinho (LP)
·         1977 - Cuca Fresca (LP)
·         1978 - Redescobrimento (LP)
·         1982 - Baiano & Os Novos Caetanos - A Volta (LP)
·         1985 - Sudamérica (LP)
·         1987 - Arnaud Rodrigues (LP)
·         1998 - Coronel Totonho - vol.2 (LP)

REFERÊNCIAS

DIEGO CARVALHO